O carcinoma inflamatório de mama (CIM) é uma forma agressiva de câncer de mama que se desenvolve rapidamente e pode causar inflamação e vermelhidão na pele da mama. É uma das formas mais raras de câncer de mama, correspondendo a aproximadamente 1 a 5% de todos os casos de câncer de mama.
A etiologia exata do CIM ainda é desconhecida, mas há evidências de que fatores como idade, fatores de risco genéticos, radiação e infecções podem desempenhar um papel. Além disso, existem evidências de que mulheres com antecedentes familiares de câncer de mama têm um risco aumentado de desenvolver CIM.
Os sintomas clínicos do CIM incluem inflamação e vermelhidão da pele da mama, inchaço da mama, dor ou desconforto, presença de ulcerações na pele e pequenos nódulos na mama. Em alguns casos, o câncer pode causar febre, perda de peso e fadiga. O CIM pode ser confundido com uma infecção na mama, por isso é importante procurar atendimento médico para fazer um diagnóstico preciso.
Em relação aos genes envolvidos, estudos têm identificado mutações em vários genes que estão associadas ao CIM, incluindo o gene BRCA1, o gene BRCA2, o gene TP53 e o gene PIK3CA. A presença dessas mutações genéticas pode aumentar o risco de desenvolver CIM e outros tipos de câncer de mama.
O tratamento do CIM geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A escolha do tratamento depende da extensão da doença e das condições gerais de saúde do paciente. Em alguns casos, a cirurgia pode ser feita com o objetivo de remover a mama afetada. A radioterapia pode ser usada para destruir as células cancerosas restantes após a cirurgia. A quimioterapia é usada para tratar a doença sistêmica, ou seja, quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
Em conclusão, o CIM é uma forma agressiva de câncer de mama que requer atenção imediata. É importante que as mulheres estejam atentas aos sintomas e procurar atendimento médico se suspeitarem de qualquer problema.
O carcinoma inflamatório de mama é um tipo raro e agressivo de câncer de mama que se desenvolve rapidamente e pode se espalhar para outras partes do corpo. O tratamento para este tipo de câncer geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo da gravidade e da extensão da doença. Além disso, a terapia alvo, que visa bloquear as proteínas que ajudam as células cancerosas a crescer e se espalhar, também pode ser usada.
A cirurgia para o carcinoma inflamatório de mama pode incluir a remoção da mama afetada (mastectomia) ou a remoção da parte afetada da mama (quadrantectomia). O linfonodo sentinela, que é o linfonodo mais próximo da lesão, também pode ser removido para verificar se o câncer se espalhou. Se a axila estiver positiva, pode ser necessário remover mais linfonodos para impedir que o câncer se espalhe.
A quimioterapia é outra opção de tratamento para o carcinoma inflamatório de mama. O objetivo da quimioterapia é destruir as células cancerosas e impedir que elas se espalhem para outras partes do corpo. A quimioterapia pode ser administrada antes ou depois da cirurgia, dependendo da gravidade da doença. Além disso, a terapia alvo pode ser combinada com a quimioterapia para melhorar o resultado do tratamento.
Por fim, é importante destacar que o tratamento para o carcinoma inflamatório de mama é altamente personalizado e baseado nas características individuais da doença, incluindo a presença de marcadores genéticos específicos. Por isso, é crucial que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com o seu médico para determinar o melhor plano de tratamento para suas necessidades específicas.
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Autor Médico: Cleuber Barbosa de Oliveira – CRM 36865-MG | RQE Nº: 23713 Cancerologia / Cancerologia Cirúrgica | RQE Nº: 23712 – Cirurgia Geral