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Próstata

O câncer de próstata é o tipo mais comum de neoplasia maligna que acomete o homem.

O tratamento do câncer de próstata

O câncer de próstata é um tumor muito frequente entre os homens e pode ser identificado em exame de rotina como o toque retal e um exame de sangue chamado PSA (antígeno prostático específico). Em alguns casos infelizmente pode evoluir com o surgimento de lesões em outros órgãos, as chamadas metástases, principalmente para os ossos.

Câncer de endométrio e todas as formas de tratamento.
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Com isso, uma série de dúvidas surge nas pessoas com este diagnóstico. Qual seria o tratamento ideal do câncer de próstata? Para responder esta pergunta, é importante frisar que o tratamento pode ser multidisciplinar, ou seja, envolver profissionais de diversas especialidades da medicina, como urologia, radioterapia e oncologia. Mas como seriam as principais modalidades de tratamento do câncer de próstata?

Modalidades de tratamento do câncer de próstata

Cirurgia

A cirurgia é muito empregada para o tratamento do tumor de próstata. Ela envolve a retirada da próstata e das vesículas seminais, duas estruturas que ficam junto a próstata e produzem o líquido seminal (parte do sêmen). A cirurgia nos tempos atuais pode ser realizada de três formas diferentes: cirurgia aberta, videolaparoscópica e robótica. A cirurgia aberta é mais barata e tem o inconveniente de necessitar um corte no abdome, associado a uma recuperação pós-operatória mais lenta. A videolaparoscopia evita o corte. A cirurgia robótica tem a conveniência de facilitar o trabalho e a visão do cirurgião, normalmente associada a menores complicações do procedimento.

A cirurgia da retirada da próstata é chamada de prostatectomia radical e é indicada para tumores localizados na próstata principalmente para pacientes em boas condições médicas para um procedimento cirúrgico.

Radioterapia

A radioterapia é uma modalidade muito efetiva para o tratamento de tumores localizados da próstata e pode ser utilizada tanto exclusivamente e em algumas situações, como um método complementar à cirurgia, em casos onde as margens de tecido retirado apresentam tumor. Ela tem a vantagem de não ser uma intervenção cirúrgica, portanto sem os riscos associados a uma cirurgia, com uma recuperação mais rápida. A radioterapia para próstata pode ser externa e em alguns casos específicos pode ser feita através de colocação de implantes com radiação dentro da próstata.

Observação cuidadosa

Em alguns casos de tumores pouco agressivos e/ou pacientes idosos pode ser indicada a observação clínica cuidadosa, com exames periódicos. Ou seja, não é feito nenhum tratamento e o paciente é observado cuidadosamente ao longo do tempo. Isso porque alguns tumores tem um crescimento lento e alguns pacientes também tem uma condição de saúde frágil. Ou seja, levando ambos fatores em conta, esta pode ser uma boa estratégia de tratamento.

Tratamentos sistêmicos

Os tratamentos sistêmicos são medicamentos administrados ou na veia ou pela boca, mas que agem em todo o organismo e assim são utilizados para tratamento de doença localmente avançada (tumores grandes ou com linfonodos acometidos na pelve) ou de doença sistêmica – quando o PSA está muito alto ou se detectam metástases em outros órgãos. Existem diversas categorias de tratamentos sistêmicos para o câncer de próstata. Vamos apresentar aqui os principais.

Hormonioterapia

Os tumores de próstata são em geral estimulados pela produção de testosterona. O uso de medicamentos que bloqueiam ou competem com a testosterona, chamada de terapia antiandrogênica. é efetivo em diversas situações com doença avançada ou metastática. Normalmente são tomados na forma de comprimidos ou cápsulas, ou injeções subcutâneas. A retirada dos testículos pode ser uma das opções para inibição hormonal. Importante discutir com a equipe médica os prós ou contras das opções de medicações, que pode inclusive ser utilizada de forma contínua ou intermitente.

Quimioterapia

A quimioterapia pode ser utilizada junto com a hormonioterapia e normalmente é utilizada após a falha ou progressão da doença com o uso de hormonioterapia isolada e normalmente aplicada na veia de forma intermitente.

É importante entender que a doença é dinâmica e muitas vezes mais de um tratamento pode ser tentado. A discussão de todas opções possíveis é muito importante para o sucesso terapêutico e também para a compreensão dos riscos e benefícios de cada modalidade. Converse com a sua equipe médica sobre as suas possibilidades. Embora a opinião médica ser imprescindível, informações de websites confiáveis como do Instituto Nacional do Câncer do Brasil e dos Estados Unidos podem ajudar na compreensão e escolha consciente do seu tratamento.


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Autor Médico: Cleuber Barbosa de Oliveira – CRM 36865-MG | RQE Nº: 23713 Cancerologia / Cancerologia Cirúrgica | RQE Nº: 23712 – Cirurgia Geral

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