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Cólon – Câncer de Intestino Grosso

O câncer de cólon vem ganhando cada vez mais atenção. Além de escalar posições e já ser o segundo mais frequente tanto em mulheres quanto em homens, vem acometendo pessoas famosas. Por isso, hoje é um dos que mais aparecem na mídia.

Informações Gerais

O câncer de cólon é uma doença muito tratável e muitas vezes curável quando está localizado no intestino. Portanto, a cirurgia é o principal tratamento e cura cerca de 50% dos pacientes. No entanto, a recorrência ou recidiva pós-operatória é um problema sério e muitas vezes a causa final da morte.

Incidência

O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino)
para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a
um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 casos entre os homens
e 23.660 casos entre as mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 20,78
casos novos a cada 100 mil homens e de 21,41 a cada 100 mil mulheres

Fatores de Risco

Sem dúvida alguma, o aumento da idade é o fator de risco mais importante para a maioria dos cânceres. Porém não devemos nos esquecer que pacientes muito jovens também podem ser acometidos pela doença. Todavia, outros fatores de risco para câncer colorretal incluem o seguinte:

  • História familiar de câncer colorretal em um parente de primeiro grau.
  • História pessoal de adenomas colorretais, câncer colorretal ou câncer ovariano.
  • Condições hereditárias, incluindo polipose adenomatosa familiar (PAF) e síndrome de Lynch (câncer colorretal hereditário sem polipose [HNPCC]).
  • História pessoal de colite ulcerativa crônica de longa duração ou colite de Crohn.
  • Uso excessivo de álcool.
  • Tabagismo.
  • Raça e etnia: afro-americano.
  • Obesidade.
  • Doença Diverticular dos Cólons

Diagnóstico Precoce – Triagem

Não há dúvidas que o o rastreamento, ou seja a busca pelo diagnóstico precoce, deve fazer parte dos cuidados de rotina para todos os adultos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica recomenda que a triagem deve começar aos 45 anos para todos homens. Idealmente uma colonoscopia deve ser realizada a cada 10 anos, mesmo com os exames prévios normal. A regra vale para pacientes sem histórico familiar.

Seguimento e Sobrevida

Certamente, após tratamento multidisciplinar do câncer de cólon, avaliações periódicas podem levar à identificação e tratamento precoces se a doença recidivir. O impacto desse monitoramento na mortalidade geral de pacientes com câncer de cólon recorrente, no entanto, é limitado pela proporção relativamente pequena de pacientes nos quais são encontradas metástases localizadas e potencialmente curáveis. 

O CEA é uma glicoproteína sérica frequentemente utilizada no tratamento de pacientes com câncer de cólon. Uma revisão do uso deste marcador tumoral sugere o seguinte:

  • Um nível de CEA não é um teste de triagem valioso para câncer colorretal devido ao grande número de relatórios falso-positivos e falso-negativos.
  • O teste de CEA pós-operatório deve ser restrito a pacientes que seriam candidatos à ressecção de metástases hepáticas ou pulmonares.
  • O uso rotineiro de níveis de CEA sozinhos para monitorar a resposta ao tratamento não é recomendado.

O regime ideal e a frequência dos exames de acompanhamento não estão bem definidos porque o impacto na sobrevida do paciente não é claro e a qualidade dos dados é ruim


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Autor Médico: Dr. Cleuber Barbosa de Oliveira – CRM 36865-MG | RQE Nº: 23713 Cancerologia / Cancerologia Cirúrgica

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