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Bexiga

O câncer de bexiga é uma neoplasia maligna do sistema urinário humano. Apesar de ser um tipo de câncer agressivo, o câncer de bexiga tem cura,mas esta cura depende do estágio de evolução da doença, do estado do paciente e também do tratamento proposto.

A bexiga é um órgão oco que fica na parte inferior do abdome. Tem o aspecto de um pequeno balão, sendo que a camada interna que a reveste é chamada de mucosa. A parte do meio da parede da bexiga é chamada de camada muscular e a externa de serosa. A função da bexiga é o armazenamento de urina.

As causas do câncer de bexiga são várias, mas com certeza o tabagismo, o hábito de fumar, é a principal delas. Geralmente o câncer vesical ocorre em pessoas com idade mais avançada e este tipo de câncer pode ter várias apresentações clínicas.

O homens são o sexo mais prevalente. O câncer da bexiga pode se apresentar de várias formas e por isso uma segunda opinião médica em câncer pode ser tão importante na programação do tratamento.

O câncer da bexiga também é muito associado ao tabagismo e ocorre geralmente em pessoas em idade mais avançada.

Tipos

São ao todo três tipos principais de câncer de bexiga. Estas neoplasias malignas começam na camada de revestimento do órgão. Esta nomenclatura é dada de acordo com o tipo de células que se transformam em câncer:

Carcinoma de células transicionais da bexiga:

Este tipo de câncer se inicia nas camadas mais internas do órgão, nas chamadas células transicionais. As células transicionais tem a capacidade de acompanharem o aumento e diminuição do órgão, na medida em que a bexiga se enche e esvazia.

O Carcinoma de células transicionais da bexiga podem ser de alto grau ou de baixo grau. O câncer de baixo grau geralmente reaparece após o tratamento, mas raramente se espalha para a camada muscular da bexiga ou outras partes do corpo.

Já o carcinoma de células transicionais de bexiga de alto grau costuma também reaparecer após o tratamento, porém tem chance muito maior de se espalhar para a camada muscular, linfonodos e também para outras partes do corpo. A maioria das mortes causadas por câncer de bexiga são devido aos tumores de alto grau.

Carcinoma de células escamosas da bexiga:

Este tipo de câncer vesical começa em um tipo de célula achatada e fina, que também reveste o interior do orgão. Este tipo de câncer de bexiga é comum em pessoas com infecção urinária crônica, que usam sonda ou ainda que fazem cateterismo vesical.

Adenocarcinoma de bexiga:

Assim como os tipos anteriores de câncer, se inicia na camada interna do órgão vesical. As células que compõe a glândulas da bexiga produzem algumas substâncias, sendo uma delas o muco. Este é um tipo muito raro de câncer de bexiga.

Sinais e Sintomas:

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer da bexiga é o sangramento na urina, chamado de hematúria. São também muito comuns a dor para urinar, coceira, urgência urinária e infecções urinárias de repetição.

Quando o tumor está na superfície da parte interna ele é chamado de superficial e quando ele se aprofunda através da camada muscular, parede da bexiga e se espalha pelos linfonodos, é chamado de invasivo.

Quanto há a suspeita de câncer de bexiga deve haver então uma investigação minuciosa. Sem dúvida alguma a cistoscopia é o exame de escolha. Neste exame é possível visualizar o tumor e colher material para exame microscópico, ou seja, biópsia. Esta uma forma saber de como detectar o câncer de bexiga.

Fatores de Risco:

Alguns fatores e situações apresentam um risco maior de estimular o desenvolvimento do câncer de bexiga. Sem dúvida alguma, ser homem é um fator de risco para câncer vesical.

O que causa câncer de bexiga?

  • Hábito de fumar cigarros e tabaco em geral.
  • Exposição a tintas, metais, corantes e derivados de petróleo no trabalho.
  • História familiar de câncer de bexiga
  • Alteraçòes genéticas predisponentes
  • Ter feito radioterapia prévia, na região da bexiga urinária.
  • Medicamentos como ifosfamida e ciclofosfamida.
  • Água de poço com níveis altos de arsênio.
  • Água potável com cloro em níveis elevados.
  • Uso prolongado de sondas e cateteres na bexiga urinária.

Como Diagnosticar o Câncer de Bexiga:

Há várias formas de detectar o câncer de bexiga. Sem dúvida alguma é de suma importância a história e os sinais clínicos que permitem identificar o câncer de bexiga. Episódios de sangramento no momento da micção, ou ainda infecções urinárias de repetição podem ser sinais de alerta. Estes dados juntamente com o hábitos merecem atenção.

O exame simples de urina geralmente é o primeiro passo para se detectar o câncer de bexiga. A presença de sangue na urina, glóbulos brancos e até açúcar, são elementos importantes a serem considerados.

A análise citológica da urina, buscando achar células anormais ao microscópio é também um ótimo instrumento para detectar o câncer de bexiga.

Porém a cistoscopia,exame no qual é introduzido um aparelho endoscópico pelo canal da uretra, pode ser considerado o melhor exame. Com este procedimento, através de um fino tubo com uma lente na extremidade, é possível visualizar um ou mais tumores e desta forma coletar material para análise.

Esta biópsia é fundamental para o diagnóstico preciso do câncer vesical, bem como obter um panorama mais completo sobre a doença.

Como Tratar o Câncer de Bexiga:

Antes de se iniciar o tratamento do câncer de bexiga, é primordial o correto e preciso estadiamento. O estadiamento é a avaliação sobre a progressão da doença e o nível de progressão e desenvolvimento no corpo.

Com a própria cistoscopia é possível avaliar se a doença é localizada, se tem vários focos de doença dentro da bexiga. Um procedimento cirúrgico de pequeno porte pode também ajudar a saber a profundidade da invasão da bexiga pela doença.

Este procedimento endoscópico é chamado RTU – Ressecção Transuretral. Através desta cirurgia, pode ser feito a retirada de uma ou mais lesões da bexiga. Após isto, é possível avaliar se há infiltração do câncer na camada muscular da bexiga.

Outros exames poderão ser feitos, como a tomografia computadorizada do tórax e abdome e a ressonância magnética nuclear da pelve.

O tratamento é direcionado de acordo com a invasão do câncer na parede da bexiga. Para este tratamento, quando a doença é superficial e não invade a camada muscular nem outros órgãos, a retirada tumoral endoscópica com a preservação da bexiga.

A imunoterapia com a aplicação de BCG que é nada mais que o bacilo da tuberculose, que de forma surpreendente causa uma reação imunológica não muito bem compreendida é uma terapia muito usada. Com este tratamento intravesical, dentro da bexiga, diminu-sei o risco da recidiva, ou seja, da doença voltar.

Quando o câncer invade o músculo da bexiga e porém, ainda não se espalhou a outros órgãos é necessário uma cirurgia de retirada da bexiga, que é uma cirurgia bem complexa.

Esta cirurgia é chamada de cistectomia radical. Após a retirada da bexiga,pode ser feito um reservatório com uma porção do intestino para substituir a bexiga. Esta nova bexiga feita com o intestino é chamada de neobexiga.

Uma alternativa, menos agressiva é ao invés de se confeccionar uma nova bexiga, faz-se então uma a derivação urinária, com uso de uma bolsa coletora de urina no abdome.

Nos casos de doença disseminada a outros órgãos ou ainda, no caso doença inoperável, pode ser indicada o tratamento combinado. A radioterapia é muito utilizada para controle de sintomas como sangramento ou dor.

A quimioterapia é uma forma de tratamento sistêmica, que atinge todo o corpo. Desta forma, é feito um combate das metástases da doença.

Atualmente há também a terapia direcionada. Nestas situações pode ser indicado o uso de imunoterapia, com o uso de anticorpos monoclonais que atingem especificamente as células cancerosas. Estas terapias também são úteis após falhas com a quimioterapia convencional. Existem muitas pesquisas em andamento sobre este assunto, em centros de referência em pesquisa no combate ao câncer.

Apesar da importância destas pesquisar sobre o assunto, nada substitui a consulta com um especialista médico capacitado, que poderá analisar todos os detalhes para uma opinião de tratamento profissional e adequada.

A segunda opinião médica em oncologia é uma forma segura de atendimento online, para que o paciente saiba mais sobre sua doença e as formas de tratamento.

Alguns websites confiáveis também podem fornecer informações úteis como o Instituto Nacional do Câncer do Brasil e também o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos e também o Câncer como Ciência.


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Autor Médico: Cleuber Barbosa de Oliveira – CRM 36865-MG | RQE Nº: 23713 Cancerologia / Cancerologia Cirúrgica | RQE Nº: 23712 – Cirurgia Geral

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