Câncer e queda de cabelo são dois ítens que sem dúvida alguma preocupam muito. Um diagnóstico de câncer é sempre difícil. Dúvidas, medos e aflições sempre aparecem. Ter queda de cabelo e o medo de ficar literalmente careca é realmente muito difícil, ainda mais para as mulheres. Agora vamos entender porque muitas pessoas perdem cabelo e com lidar com essa etapa do tratamento.
Folículos Pilosos
Os folículos pilosos são uma estrutura encontrada na pele de todo corpo, mas principalmente na cabeça, regiões genitais e axilas. Este conjunto de estruturas tem um metabolismo muito elevado. Assim, diariamente perdemos pêlos e também os produzimos constantemente. O câncer e queda de cabelo é um assunto de muito impacto.
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A razão para isto é principalmente a alta taxa de replicação celular destas estruturas. Inúmeras células são produzidas diariamente, o tempo todo. Da mesma forma, isso ocorre no câncer. Os tumores malignos tem uma taxa muito alta de replicação celular. Sendo assim, as quimioterapias tem como alvo este tipo de células replicantes e acabam por atingir também os folículos pilosos.
A alopécia, perda de pelos, não ocorre apenas nos pêlos da cabeça, mas em todo corpo. Não é incomum algumas mulheres sem cílios ou até sombrancelhas.
Efeito da Quimioterapia e queda de cabelo
O efeito da quimioterapia nos folículos pilosos é bem conhecido. Nem todos os tratamentos com quimioterapia causam a queda de cabelos. Alguns, podem causar queda por todo corpo e outros quimioterápicos nem tanto, somente em algumas partes. Alguns pacientes tem a chamada perda parcial de pelos, ou alopécia parcial.
Geralmente a queda de cabelo costuma começar e ficar maior após três semanas do início do tratamento. Na medida em que os ciclos de quimioterapia se repetem, a queda de cabelo tende a aumentar.
Claro, a perda de cabelo dependerá sim do tipo de câncer e portanto da medicação usada. A dosagem da droga e os intervalos de tratamento são igualmente importantes.
Cuidados com os Cabelos
Durante o período de tratamento é de suma importância alguns cuidados com o cabelo. Aproximadamente após dois meses do final do tratamento, o cabelo e pêlos voltam a crescer.
A queda de cabelo realmente incomoda e sem dúvida tem impacto psicológico. Para amenizar esse efeito, cortar o cabelo o mais curto possível antes do início do tratamento é a primeira medida. Esta atitude tem impacto radical quando ocorre a queda e sem dúvida ajuda na recuperação quando os cabelos voltarem a crescer.
As perucas ajudam sim nesta fase. Porém, sempre que possível procure perucas feitas com cabelo e sobretudo, da mesma cor do cabelo original. Fazer uma com o próprio cabelo seria a opção perfeita.
Nesta fase difícil recomenda-se não usar produtos químicos ou tinturas. Além de agredir o couro cabeludo, substâncias químicas podem atrapalhar o nascimento do novo cabelo.
Sempre procurar usar materiais macios para manuseio dos cabelos e pêlos. Da mesma forma, xampus de criança são igualmente uma ótima opção.
Secador muito quente pode machucar tanto o couro cabeludo quanto o delicado cabelo que restou. Tenha cuidado.
Se optar por não usar peruca, proteja-se com chapéus e lenços. O sol não está para brincadeira. Protetores solares são recomendados nesta etapa.
Jamais use lâmina de barbear na cabeça. Se for raspar, use um barbeador elétrico ou algo do tipo.
Se o cabelo cresceu, dê uma trégua. Espere que os fios atinjam mais de 6 cm de comprimento.
O que há de novo
Algumas pessoas, por razões diversas, tem sim uma preocupação muito grande com a perda de cabelo. Existem no mercado touca térmica capaz de resfriar o couro cabelo. Este acessório é uma opção durante o tratamento com quimioterapia.
Este material foi alvo de controvérsias, pois poderia inibir assim a penetração do quimioterápico no couro cabeludo. Alguns tumores, como o câncer de mama podem produzir metástases no crânio e inclusive em outras partes poucos comuns do corpo.
A decisão do uso de acessórios para impedir a queda de cabelo deve ser consenso entre o médico assistente e o(a) paciente.
Conclusões sobre câncer e queda de cabelo
O tratamento contra o câncer é doloroso, difícil e sem dúvida alguma, uma batalha diária. Os tumores tem agressividade diferente, mesmo sendo de um mesmo orgão. Sendo assim, orientações e suporte psicológico e social são essenciais, para a vitória desejada.
